Sobre as masmorras de Hartung.

O artigo do jornalista Élio Gaspari, bem como as imagens da mais cruel e patológica barbárie que o governo do Espírito Santo comete, nos leva a pensar que já tínhamos visto todo tipo de crueldade e desumanidade naquele político do estado do Acre, coronel Hildebrando Pascoal, chefe do crime organizado, que usava serra elétrica para matar e esquartejar àqueles que atravessassem o seu caminho. Também não é mera semelhança as jaulas dos encarcerados com as jaulas dos negros escravos, como não é mera semelhança as câmaras de gás dos nazistas com o sistema prisional do Espírito Santo, ambos asfixiantes, ambos torturantes. Tortura que é crime hediondo, tortura que sofri, sofremos, nos cárceres da ditadura militar brasileira.
A irresponsabilidade de um governo estadual levará o Brasil a ser julgado na ONU. Na exata estação na qual o governo Lula elevou o Brasil ao papel de protagonista no cenário internacional.
A nós do PT-ES, cabe a indagação: qual é o preço de participar de um governo que impregna suas mãos de crueldade sem limites, de agressão institucional aos direitos humanos? Será o preço da cumplicidade, porque a participação tem sido acrítica, conformista e silente.
Não é mais aceitável o silêncio do PT-ES. A sua omissão será entendida como conivência, senão até como covardia. Se não atiramos a primeira pedra, também não podemos permitir que as últimas pedradas da indignação, que tomará conta de todo o país e do mundo, recaia sobre nós.
Como a história nos julgará? Teremos estatura moral para nos indignarmos, fazendo coro com as pessoas de bem do mundo inteiro? Evidente que será muito difícil, pois estamos aliados, não apenas ao governo Hartung, mas a sua continuidade.
O Encontro Estadual do PT-ES é soberano. Ainda é tempo de não entrarmos para história capixaba como co-réu de um governo que, provavelmente, será condenado, e o Brasil pagará o preço desse desgaste.
Um petista que não se enoja e se indigna diante da barbárie, não pode ser considerado PETISTA. E temos moral para assim falar, porque durante o PED o nosso candidato a presidente, Perly Cipriano, não apenas denunciou como alertou que o Brasil acabaria sendo julgado pelas cortes internacionais por esses crimes contra os direitos humanos. Mas os ouvidos foram moucos, o silêncio permaneceu.
E agora, companheiros (as), o quê fazer?

 

Algumas fotos constantes no relatório:

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ALERTA : SÃO CENAS FORTES, NÃO ACONSELHAVEL A EMOTIVOS

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