Tudo ou nada.

O prefeito de Vitória, João Coser está a mil por hora, depois que o subsecretário de Direitos Humanos da presidência da República, Perly Cipriano, apresentou sua candidatura à presidência regional do partido. É que Perly é o único nome capaz de oferecer risco à candidatura do deputado estadual Givaldo Vieira, bancada por Coser.

Mandam as contingências políticas que o prefeito se esforce para fazer seu candidato no primeiro turno, a fim de evitar o embate com Perly. Pois, nesse caso, o subsecretário de Direitos Humanos teria condições de receber apoio da corrente Articulação de Esquerda e ainda votos da base descontente com a antecipação do apoio que o partido fez em favor da candidatura do vice-governador Ricardo Ferraço (PMDB) ao governo.

Para Coser, a vitória do deputado representa a consolidação de sua candidatura ao governo em 2014. Na combinação com Ferraço, Givaldo será seu vice. Mas, caso perca a eleição dentro do partido, não poderá participar da chapa.

Para os bons entendedores, significa dizer que o prefeito está jogando seu destino na disputa interna do PT.

Xerox: : Seculodiario

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Moção do PT de Guarapari .

"Queremos, por isso mesmo, um partido amplo e aberto a todos aqueles comprometidos com a causa dos trabalhadores e com o seu programa. Em conseqüência, queremos construir uma estrutura interna democrática, apoiada em decisões coletivas e cuja direção e programa sejam decididos em suas bases."
(Texto extraído do manifesto aprovado pelo Movimento Pró-PT em 10 de fevereiro de 1980, no Colégio Sion (SP), e publicado no Diário Oficial da União de 21 de outubro de 1980.)
Temos consciência de nossos acertos e de nossos erros, mas, acima de tudo temos a certeza que jamais nos desviaremos conscientemente do escopo principal daquela histórica reunião.
Temos tido informações, através da imprensa, que nos deixaram seriamente contrariados e trazem preocupações quanto à condução das articulações visando às eleições de 2010 que somadas à ausência de posições claras do Partido frente a situações que ocorrem em nosso Estado e que estão gerando um clima de inquietação naqueles que sempre acreditaram em nosso partido como o melhor caminho para a construção do socialismo democrático.
Tendo em vista que sempre zelamos pela democracia interna no Partido, jamais permitindo a instrumentalização de suas instâncias partidárias, temos encontrado dificuldade em explicar à nossa militância e tão pouco entender as decisões autocráticas que impõem ao conjunto do partido o constrangimento de desrespeitar cláusulas estatutárias e às orientações aprovadas pelo Diretório nacional.
O Diretório Nacional, através de resolução aprovada em 8 de maio de 2009, orientou:
"Em nível estadual, o processo estatutário de definição das candidaturas majoritárias e proporcionais do PT somente terá inicio após o 4º. Congresso Nacional do PT, a ser realizado de 18 a 21 de fevereiro de 2010. Havendo consenso no âmbito estadual quanto à definição da candidatura majoritária, à política de alianças e à tática eleitoral, a Direção Nacional poderá autorizar excepcionalmente a alteração no disposto neste item."
"De acordo com o artigo 142 do Estatuto do PT, quando 1/3 (um terço), no mínimo, dos membros do Diretório ou da Comissão Executiva Estadual apresentar proposta de apoio a candidato a Governador de outro partido, deverá ser realizado, antes da abertura de inscrições a pré-candidatos, um Encontro Estadual para definir a política de alianças e a tática eleitoral, denominado Encontro de Definição de Tática Eleitoral."
"A data final para apresentação de eventuais propostas de apoio será definida, em cada Estado, pela CEE respectiva, devendo estar situada entre os dias 22 de fevereiro e 21 de março de 2010."
Portanto, entendemos que a decisão de retirada de candidatura pode até ser uma decisão autocrática, mas a decisão de apoio ou não a uma candidatura majoritária de outro partido deve ser democrática e resultado de uma ampla discussão com o conjunto do partido, razão pela qual reivindicamos o legítimo direito de respeito às instâncias, hierarquia, documentos e em especial as orientações contidas na resolução do Diretório Nacional de 08/05/2009.

Diretório Municipal de Guarapari-ES - Partido dos Trabalhadores-PT

CPI da Petrobras e crise na receita são desmascaradas pela Globo

A Globo armou o circo.

Um sindicalista X um advogado e o Secretário da Receita Federal nos 8 anos de FHC.

Quem ganhou?

A verdade.

Quem perdeu ?

A Globo (PIG) e os demopeessedebistas.

DETALHE : ela não observou que os convidados eram técnicos e não politicos e se deu mal.

Veja a saia justa da Mônica Waldvogel que no desespero atropelava os entrevistados e tendo que admitir que houve manipulação da opinião pública.

Entrevista completa : AQUI

Evo Morales propõe referendo sobre bases americanas na Colômbia

O presidente da Bolívia, Evo Morales, anunciou hoje que irá propor durante a cúpula de líderes da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), que ocorre sexta-feira na Argentina, a realização de um "referendo continental" sobre o acordo militar que a Colômbia negocia com os Estados Unidos.
"Vou propor em Bariloche um referendo sobre as bases militares", afirmou ele, que falou a camponeses e mineiros no município de Coipasa, a 350 quilômetros da capital La Paz.
"Se o presidente da Colômbia não quer retirar e acabar com as bases militares dos Estados Unidos, vamos sugerir a adoção de mecanismos que permitam estabelecer uma democracia continental e sul-americana", explicou.
A reunião de sexta-feira, que ocorrerá em Bariloche, sudoeste da Argentina, foi convocada para discutir o acordo entre Bogotá e Washington, que prevê a cessão de sete bases colombianas a oficiais dos Estados Unidos por um período de dez anos.
Alguns países da região, entre eles Brasil e Bolívia, além de Venezuela e Equador, dizem estar preocupados quanto aos objetivos do convênio.
Entretanto, o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, já garantiu que a iniciativa tem como finalidade o fortalecimento das estratégias de defesa de seu país contra o narcotráfico e as guerrilhas.
Morales, que no início deste ano conseguiu aprovar uma nova Constituição em um referendo, disse que a consulta continental servirá "para mostrar ao mundo a decisão do povo" sul-americano.
"Que os povos digam sim ou não. É mais democrático que decidam com a consciência e o voto, e não por imposição do império", argumentou.
Ao recordar seu "exemplo pessoal", o presidente boliviano disse que "as bases militares dos Estados Unidos são também agências políticas que se intrometem em assuntos internos dos países".
"Às vezes, penso que a instalação destas bases na América do Sul é uma provocação do império para criar conflito entre os presidentes e estancar a integração regional", afirmou.
No ano passado, Morales expulsou da Bolívia o embaixador dos Estados Unidos, Philip Goldberg, e os funcionários da agência norte-americana antidrogas (DEA) que atuavam no país. Todos foram acusados de ingerência e conspiração contra seu governo. (ANSA)

Homicídios: Chamoun gosta de ver ES em 2º e ataca Capitão Assumção

Em discurso da tribuna da Assembléia Legislativa, nessa terça-feira (25), o deputado Rodrigo Chamoun (PSB) saiu em defesa do governo dizendo que acha positivo que o Estado figure em 2° no ranking de homicídios, já que, pelo menos, o número não estaria aumentando. Chamoun também questionou o correligionário, o deputado federal Capitão Assumção (PSB-ES).

No discurso, o deputado criticou Assumção dizendo que ele está equivocado em questionar o governo, já que existiriam esforços para diminuir a violência no Estado. O deputado federal não quis polemizar, limitando-se a expor a realidade do trabalho dos policiais militares e bombeiros militares no Estado após o recente aumento na carga horária deles.

Assumção relata que, na semana passada, a "Folha de S. Paulo", mesmo jornal utilizado por Chamoun em seu discurso, trouxe uma matéria que expunha os dados do 3° Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostrando que nos cinco estados que cortaram gastos e investimentos em Segurança Pública o número de homicídios aumentou e o Espírito Santo está entre eles. Afirmou que o governo foi procurado para dar explicações mas não quis se pronunciar. "Fica claro que as mortes sobem onde não há investimentos".

O Anuário refere-se aos investimentos feitos em 2008, e os números deste ano ainda vão ser fechados. Capitão Assumção diz que devem se repetir os números. No próximo levantamento do ranking de homicídios, o Espírito Santo também deve alcançar as primeiras posições, já que Pernambuco, que é o atual líder, conseguiu diminuir o número de homicídios e o Estado registrou mais de mil homicídios só no primeiro semestre deste ano.

O deputado voltou a questionar a nova escala de trabalho dos policiais militares. Ele conta que esteve no Estado no último final de semana e conversou, às 23 horas, com policiais que estavam nas ruas desde as 5 horas da manhã. "Eles relataram que estavam esgotados por estarem a várias horas trabalhando sem descanso".

Ele destacou que a campanha para denunciar o trabalho excessivo dos policiais deve começar com uma panfletagem para alertar a sociedade sobre os problemas que isso pode acarretar. "Vamos abrir um debate para mostrar que a forma como o Estado trata a Segurança Pública é vergonhoso".

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Guarapari: interferência política do TJES poupou dono de cartório que forjou escrituras de imóveis

O Cartório de Registro Civil e Tabelionato da Sede de Guarapari, cartório Soter Lyra, está no centro de uma polêmica sobre o uso político de decisões da Corregedoria Geral de Justiça do Estado (CGJ). Alberson Ramalhete Coutinho é titular da serventia desde o dia 15 de dezembro de 1997 por meio de uma decisão do desembargador Alemer Ferraz Moulin no Conselho da Magistratura. Alberson já foi alvo de dois procedimentos administrativos no Tribunal de Justiça do Estado (TJES) pela descoberta de escrituras de imóveis irregulares em seus livros de registro.

Grande parte das denúncias se refere a fraude na declaração do pagamento do ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis), conhecido como imposto intervivos, forjada nas escrituras. Em ambos os casos, Alberson correu o risco de perder o cartório, porém, nas duas vezes, foi salvo da punição pela interferência direta de magistrados, tanto de primeira instância quanto de segunda instância. Teve convertida a punição em multas irrisórias, nos valores de R$ 30 mil e R$ 70 mil - considerados baixos se comparados ao seu rendimento mensal, estimado em R$ 500 mil.

Desde a sua posse na serventia, Alberson Ramalhete é beneficiado por ações políticas do tribunal, em especial junto aos desembargadores. No dia 23 de dezembro de 1997 tomou posse no cartório após uma decisão do Conselho da Magistratura - proferida no dia 15 anterior - pelas mãos do relator do caso, o então vice-presidente do TJES, desembargador Alemer Ferraz Moulin.

Na decisão, o Conselho deferiu um pedido de Alberson para efetivação do Cartório de Registro Civil e Tabelionato da Sede de Guarapari, um dos principais da região e que chega a render, em média, R$ 500 mil mensais em taxas. Na ocasião, Alberson era substituto no cartório e recebeu o direito à posse por ter ficado mais de cinco anos ocupando a serventia.

Começa neste momento um histórico nebuloso para o cartório, que deixou "escritos no papel" negócios, transações e registros. Desde então, o cartório Soter Lyra - como foi batizado - foi alvo de dois procedimentos administrativos da Justiça. E as coincidências não ficaram apenas na detecção de fraudes, mas também na ação política do TJES para segurar o titular do cartório no cargo, mesmo sem concurso público.

O procedimento administrativo mais recente contra Alberson -aberto em 2008 - encontrou 97 escrituras irregulares nos livros de registros do cartório Soter Lyra. A grande parte das escrituras contestadas está relacionada à prática de fraudes nos documentos oficiais.

Os responsáveis pelo processo administrativo encontraram trechos nas escrituras que forjavam o pagamento do ITBI, feitas em nome de terceiros. Quando a prefeitura cobrava o imposto, o dono do imóvel alegava o pagamento - baseado no documento forjado - e a fraude era descoberta.

Por conta destas apurações, o presidente do procedimento administrativo, juiz Lisandro Ambos Corrêa da Silva, definiu uma multa de R$ 70 mil para o titular do cartório, discordando da decisão da própria diretora do Fórum de Guarapari, a juíza Glícia Mônica Dornela Alves Ribeiro, que pedia a perda da serventia de Alberson Ramalhete.

A decisão política neste caso não foi apenas uma exceção. Seguia-se ao primeiro procedimento administrativo em que o cartório de Alberson foi alvo. Nesse caso, o procedimento foi aberto no ano de 2006 diretamente na CGJ, que cuidou do caso, no qual também foram encontradas escrituras com indícios de fraudes.

Na ocasião, o ex-corregedor geral do TJES desembargador Manoel Alves Rabelo derrubou uma proposta do desembargador Álvaro Bourguignon - atual presidente interino do Tribunal - que exigia a perda do cartório e optou por uma multa de R$ 30 mil.

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Everardo: Casos Petrobras, Dilma/Lina "são farsa"

O pernambucano Everardo Maciel mora há 34 anos em Brasília. Foi secretário executivo em 4 ministérios: Fazenda, Educação, Interior e Casa Civil, e foi Secretário da Fazenda no Distrito Federal. Everardo é hoje consultor do FMI, da ONU, integra 10 conselhos superiores, entre eles os da FIESP, Federação do Comércio e Associação Comercial de São Paulo e é do Conselho Consultivo do Conselho Nacional de Justiça.

Mas, nestes tempos futebolísticos, às vésperas de 2010, com tudo o que está no ar e nas manchetes e, em especial, diante do que afirma Everardo Maciel na entrevista que se segue, é importantíssimo ressaltar que ele foi, por longos 8 anos, "O" Secretário da Receita Federal dos governos Fernando Henrique Cardoso.

Dito isso, vamos ao que, sem meias palavras, afirma Everardo Maciel sobre os rumorosíssimos casos da dita "manobra contábil" da Petrobras - que desaguou numa CPI -, da suposta conversa entre a Ministra Dilma Rousseff e a ex-Secretaria da Receita Lina Vieira e da alardeada "pressão de grandes contribuintes", fator que explicaria a queda na arrecadação:

- Não passam de factóides. Não passam de uma farsa.

Sobre a suposta manobra contábil que ganhou asas e virou fato quase inquestionável, diz o ex-Secretário da Receita Federal de FHC:

-É farsa, factóide... a Petrobras tem ABSOLUTO DIREITO (NR: Destaque a pedido do entrevistado) de escolher o regime de caixa ou de competência para variações cambiais, por sua própria natureza imprevisível, em qualquer época do ano. É bom lembrar que a opção pelo regime de caixa ou de competência não repercute sobre o valor do imposto a pagar, mas, sim, a data do pagamento. Essas coisas todas são demasiado elementares.

E o caso Dilma/Lina?

- Se ocorreu o diálogo, ele tem duas qualificações: ou era algo muito grave ou algo banal. Se era banal deveria ser esquecido e não estar nas manchetes. Se era grave deveria ter sido denunciado e chegado às manchetes em dezembro, quando supostamente ocorreu o diálogo. Ninguém pode fazer juízo de conveniência ou oportunidade sobre matéria que pode ser qualificada como infração. Caso contrário, vai parecer oportunismo.

E a queda na arrecadação por conta de alardeada pressão de grandes contribuintes?

-Farsa, factóide para tentar explicar, indevidamente, a queda na arrecadação. Sobre essa mesma queda e alardeadas pressões, Everardo Maciel provoca com uma bateria de perguntas; que ainda não foram respondidas porque, convenientemente, ainda não foram feitas:

- Quais são os nomes dos grandes contribuintes, quando e de que forma pressionaram a Receita? Quando foi inciada a fiscalização dos fatos relacionados com o senhor Fernando Sarney? Quantos foram os contribuintes de grande porte no Brasil que foram fiscalizados no primeiro semestre deste ano, comparado com o mesmo período de anos anteriores e qual foi o volume de lançamentos? A Receita, em algum momento, expediu uma solução de consulta que tratasse dos casos de variações cambiais como os alegados em relação à Petrobras?

Veja a entrevista completa AQUI

Somos vice-campeões em homicídios.

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"A violência no Espírito Santo encontra-se em estado alarmante. Cinco pessoas são vítimas de homicídios por dia no Estado.
Em levantamento feito pelo Ministério da Justiça, comparando dados do ano de 2008 com os de 2005, é possível ver que a violência aumentou drasticamente no Espírito Santo. O número de homicídios aumentou de 37,7 para 56,6 nesse período.
O levantamento realizado pelo Ministério da Justiça no Estado do Espírito Santo, como em todos os outros Estados da Federação, levou em conta um critério único: a soma de assassinatos, latrocínios e lesões seguidas de morte, inclusive homicídios decorrentes de confrontos com policiais.
Isso demonstra que, no Estado do Espírito Santo, não foi feito planejamento concreto de políticas de inclusão social, e essa omissão por parte do Governo do Estado e da Secretaria de Segurança Pública está gerando esse caos social."

E tome moralidade !

Na licitação que o governo do Estado está fazendo para a construção do Cais das Artes (foto), na Enseada do Suá, em Vitória - diga-se de passagem, um grande projeto -, só falta mesmo colocar o CNPJ da empresa vencedora, das 13 que concorrem ao orçamento de R$ 134 milhões destinados ao empreendimento.

As informações de bastidores apontam que as indicações são claras, entre as empresas daqui e de fora que estão no páreo. Tem até uma história de estacas inteligentes,que devem ser adequadas à cultura e a águas salgadas, segundo o projeto do arquiteto Paulo Mendes da Rocha. As exigências, evidentemente, apontam apenas para um lado, como está na boca das pessoas da área.

Tendo como coordenadora a primeira-dama, Cristina Hartung, e com previsão de conclusão das obras para 2011, em matéria de licitação, o que dizem por aí, é que, se não é jogo de cartas marcadas, é inovação em todo o País.

Estudem os golpes midiáticos. Eles virão em 2010?

De original o Brasil só inventou a jabuticaba. O resto quase tudo vem de fora. Especialmente as grandes idéias dos marqueteiros políticos. A inspiração deles tem origem clara: os Estados Unidos.

Em quarenta anos de profissão, nunca vi a mídia tão partidarizada. Jamais. Jamais testemunhei um fenômeno como o de Lina Vieira: a mídia martela uma tese e simplesmente descarta todas as outras que possam contradizer aquela tese. Uma tese bancada por Agripino Maia. Uma tese que tem o objetivo de carimbar Dilma Rousseff como "mentirosa". Que faz parte da campanha para demonizar a candidata do governo. Que, em minha opinião, obedece a uma campanha milimetricamente traçada por marqueteiros de José Serra e executada por prespostos dos Civita, Marinho, Frias e Mesquita.

Onde estava Lina Vieira na tarde do dia 19 de dezembro? Dentro de um avião, voando para Natal. E Dilma? Depois de reuniões em Brasília, também viajou. Se não foi naquele dia o suposto encontro entre a ex-secretária da Receira Federal e a ministra, quando foi? Baixou um silencio espetacular nos jornais, nas rádios e nas telas da TV. Um silencio ensurdecedor.

[Para quem estava em outro planeta, no encontro a ex-secretária disse que Dilma Rousseff pediu a ela que interferisse indevidamente em uma ação da Receita Federal contra o filho do presidente do Senado, José Sarney. A ministra nega o encontro.]

Depois de oito anos distante do poder federal, a UDN vai usar todas as ferramentas a seu dispor para reconquistar o Planalto em 2010. É o pré-sal, estúpido! São bilhões e bilhões de dólares que permitirão a quem estiver no poder investimentos como há muito tempo não vemos no Brasil. E há gigantescos interesses externos já expressos, ainda que delicadamente, no debate sobre a exploração do pré-sal.

O consórcio DEM-PSDB vai tentar barrar as tentativas do governo Lula de aumentar a participação da União na exploração do petróleo. Vai fazer isso, sem assumir, em defesa dos interesses das grandes petroleiras internacionais, que correm desesperadamente em busca de reservas exploráveis.

Aqui você pode ler, em inglês, um artigo sobre a crescente disputa entre estados e petrolíferas pelo controle dos lucros da exploração, que se aguçou depois que a produção mundial de petróleo atingiu o pico.

Não é por outro motivo que, através da mídia, esses interesses tentam enfraquecer a Petrobras. Tentam dizer que a Petrobras é incapaz de tocar o projeto. Tentam dizer que a Petrobras ou o Brasil não tem dinheiro para fazer os investimentos necessários. Não é por acaso que a TV Globo assumiu a proposta do governo americano de uma "parceria": eles nos ajudam a explorar o pré-sal E nos vendem armas. É como aquela famosa piada da troca de casais. Nós entramos duas vezes como "doadores". Doamos o petróleo E pagamos pelas armas.

Não é por caso que, em duas reportagens recentes, tanto o jornal New York Times quanto a revista britânicaThe Economist lançaram dúvidas sobre o futuro da exploração do pré-sal. O repórter Alex Barrionuevo, do Times, usou em seu texto palavras que acionam o botão de ojeriza do típico leitor americano: falou em "nacionalismo" e disse que uma suposta onda de "nacionalismo" no Brasil, agora, é comparável à dos tempos da ditadura militar.

Mas ele, por ignorância ou má fé, se esqueceu de dizer que a decisão correta de investir na exploração de petróleo em águas profundas, tomada durante o regime militar, é que permitiu à Petrobras o sucesso de agora. Ou seja, um exemplo de uma decisão "nacionalista" que deu resultado. Barrionuevo deu conotação negativa a "nacionalismo". Pelo simples fato de que "nacionalismo" só interessa aos americanos quando representa a defesa dos interesses dos Estados Unidos.

Leia aqui a tradução da reportagem do New York Times

Leia aqui, em inglês, a reportagem do Economist

Dito isso, é bom se precaver. Como?

Estudando o uso de pesquisas que foi feito durante várias campanhas políticas recentes. O episódio mais descarado aconteceu na Venezuela e está contado aqui.

Estudando os golpes eleitorais que permitiram a George W. Bush se eleger em 2000 depois de uma forcinha da Suprema Corte. Estudando os sofisticados golpes eleitorais aplicados pelos republicanos em 2000, na Flórida, e em 2004, em Ohio.

O melhor investigador do que se passou na Flórida é o repórter Greg Palast, que temeste site.

O melhor investigador do que se passou em Ohio é o deputado John Conyers Jr., que fica aqui.

Eu tenho todos os livros a respeito, mas não vou emprestar. Ninguem devolve livro no Brasil.

Mas você pode comprar vários deles na Amazon, a começar do relatório oficial da comissão encabeçada pelo deputado Conyers, aqui.

Sugiro que assistam ao documentário Free For All, que resume as duas fraudes nos Estados Unidos e pode ser visto aqui.

Essas fraudes foram baseadas em truques sofisticados, como a supressão de blocos de eleitores. Por exemplo, com a colocação de um número menor de máquinas de votação em seções eleitorais onde se sabia que a maioria era de eleitores democratas -- bairros de maioria negra, por exemplo.

Há suspeitas de fraude eletrônica. E de que os republicanos tenham aplicado um arsenal de medidas administrativas e jurídicas com o objetivo de desestimular ou simplemente bloquear o voto de grupos majoritariamente democratas.

É importante ver o documentárioA revolução não será televisionada, sobre o golpe midiático contra Hugo Chávez na Venezuela. Está aqui.

É importante ver o documentárioLos Duenos de la Democracia, sobre a fraude eleitoral no México. Está aqui.

É importante ver o documentário Our brand is crisis, que fala sobre as táticas eleitorais empregadas por marqueteiros americanos para eleger Gonzalo Sanchez de Lozada presidente da Bolívia (ascendeu ao poder com apoio americano e pretendia implantar um projeto pelo qual o gás boliviano seria exportado por navios para os Estados Unidos, a partir de um terminal no Chile).

Finalmente, é preciso estudar todas as ações doNational Endownment for Democracy, o NED, uma instituição bipartidária dos Estados Unidos, bancada com dinheiro público, que "promove a democracia" no mundo através de ações de engajamento da sociedade civil. O NED foi criado no governo de Ronald Reagan, em 1983, para fazer, abertamente, o que a CIA fazia antes na clandestinidade.

O NED estimula o uso de todas as ferramentas eletrônicas modernas -- SMS, internet, twitter -- para a mobilização popular, especialmente de jovens, considerando que os jovens têm menor conhecimento histórico, são mais voláteis e são mais suscetíveis à influência da cultura americana.

O NED teve um papel importante em algumas "revoluções" no Leste europeu, notadamente na derrubada de Slobodan Milosevic na extinta Iugoslávia, em 2000; na Revolução das Rosas, na Geórgia, em 2003; na Revolução Laranja, na Ucrânia, em 2005, e na Revolução das Tulipas, no Quirguistão, em 2005.

Nesses e em outros casos jovens ativistas estudantis foram mobilizados com slogans e símbolos simples e diretos (Resistência! na extinta Iugoslávia, É Hora na Ucrânia), atuando especialmente antes ou depois de eleições, em manifestações de rua durante crises eleitorais.

A lista de grupos e movimentos, que receberam financiamento do NED ou de outras instituições dos Estados Unidos inclui:

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Otpor! na extinta Iugoslávia.

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Kmara na Geórgia

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Pora na Ucrânia

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Flash mob convocada pelo Zubr, em Minsk, em 16.04.2006

Zubr na Bielorrússia

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Mjaft!na Albania

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Oborona na Rússia

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Kelkel no Quirguistão

Nabad al-Horriye no Líbano

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Maria Corina Machado, do grupo Súmate, é recebida por George W. Bush na Casa Branca, em 2002

Súmate (e outros) na Venezuela

O Instituto Nacional Republicano (IRI) e o National Democratic Institute (NDI) são os braços dos dois principais partidos americanos encarregados de "promover a democracia" no mundo, ou seja, de treinar e promover jovens líderes partidários que sejam "amigáveis" aos interesses de Washington. Tanto o IRI como o NDI integram o NED. Foi uma forma de garantir no Congresso americano a aprovação de todas as verbas que o NED achar necessárias para "promover a democracia" no mundo, sempre em parceria com entidades locais da sociedade civil. Também fazem parte do NED uma entidade de empresários, o Center for International Private Enterprise, e outra ligada a sindicatos, o Solidarity Center.

O Brasil tem uma sociedade civil suficientemente informada para não cair em contos do vigário. Mas nunca é demais ficar alerta. Afinal, suspeitas do passado se confirmaram: havia ouro de Moscou; houve ajuda política e militar dos Estados Unidos ao golpe de 1964; houve estímulo dos Estados Unidos ao golpe que derrubou Hugo Chávez na Venezuela, para lembrar apenas de casos marcantes.

O caso clássico, na Venezuela, no referendo de 2004,funcionou assim: pesquisa de boca-de-urna, divulgada antes do início das apurações, dava como certa a derrota de Hugo Chávez, por ampla margem (59% contra Chávez, 41% pela permanência dele no poder). O que abria caminho para dois movimentos: fraude na apuração ou, em caso de vitória de Chávez, a denúncia de que ele teria fraudado o resultado. E manifestações de rua. E protestos internacionais.

Qual foi o resultado da contagem de votos? Chávez teve 59% contra 41%! A oposição, obviamente, gritou fraude. E tentou organizar protestos de rua. Mas os observadores internacionais atestaram a lisura do referendo. E Chávez sobreviveu.

Como costuma dizer a Conceição Lemes, a melhor vacina contra a desinformação é a informação. Vacine-se!

Xerox: : Viomundo

BOMBA: Record compra documentário “Muito Além do Cidadão Kane”

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Como parte dos esforços para atacar a Globo, a Record fez uma aquisição poderosa: comprou o documentário "Muito Além do Cidadão Kane" ("Beyond Citizen Kane"). A emissora fechou o negócio nesta semana, mas já havia tentado adquirir os direitos de exibição para TV brasileira nos anos 90. Segundo apurou a Folha Online, o material saiu por menos de US$ 20 mil para a emissora do bispo Edir Macedo.

Nesta briga as acusações de ambos os lados merecem credito, afinal, tanto a Record quanto a Globo estão certas: valem a mesma "m*".

É a briga de quem me rouba e droga contra quem me droga.

Mas afinal, ganhamos uma: esta aquisição da Record, vai trazer para o camelô da esquina o melhor documentário sobre a Venus Platinada e uma parte triste e obscura da história do Brasil.

Empreiteira do primo de PH fatura mais de R$ 54 milhões em obras no Estado e prefeituras

A Estrutural Construtora e Incorporadora Ltda., empreiteira de Braulino Gomes, primo do governador Paulo Hartung (foto), segue soberana no universo das licitações públicas no Espírito Santo. Um retrato desse cenário é expresso pelo valor dos contratos e aditivos faturados pela Estrutural apenas no ano de 2009, que chegam a R$ 54,3 milhões. O volume de contratos está espalhado entre secretarias do governo do Estado e as prefeituras ligadas ao projeto político do governador, como Anchieta e Serra.

Apesar do histórico de obras mal executadas - que invariavelmente necessitam de reparos logo após a inauguração - e até mesmo causando a morte de um funcionário durante a execução do projeto, a empreiteira faturou obras de reparos em obras e até mesmo de construção de casas populares. Numa de suas obras houve a morte de um funcionário. A última conquista da Estrutural foi registrada nessa quarta-feira (19) com a vitória de dois grandes contratos junto à Secretaria de Educação (Sedu) em um só dia. Neste caso, serão desembolsados pelo Tesouro estadual mais de R$ 14,8 milhões com a reforma de escolas no interior do Estado.

Segundo dados coletados no Diário Oficial do Estado, a Estrutural fechou, desde o início do ano, quinze contratos junto ao Poder Público no Estado, entre eles novos contratos e aditivos financeiros a vínculos anteriores.

Neste universo de obras, o destaque fica por conta dos contratos fechados com o Instituto de Obras Públicas do Estado (Iopes). Ainda dentro da esgfera do governo do Estado, a Estrutural aparece como detentora de contratos com a Secretaria de Gerência e Recursos Humanos (Seger) e a Sedu. Fora da esfera de obras tocadas pelo Estado, a empreiteira também venceu contratos nas prefeituras de Anchieta e Serra, todas ligadas a prefeitos do círculo de aliados do governador Paulo Hartung.

Segundo a edição dessa quarta-feira (19) do Diário Oficial do Estado, a empreiteira irá executar as obras de reforma e ampliação da EEEFM Henrique Coutinho, em Iúna (contrato 039/2009), pelo valor inicial de R$ 5.136.707,11, sem contar que a obra poderá sofrer aditivos durante os 485 dias de prazo estabelecidos para sua conclusão.

O outro contrato arrematado pela empreiteira do primo do governador, de número 042/2009, prevê a execução das obras de reconstrução do EEEM Emir Macedo Gomes, em Linhares, pelo valor de R$ 9.695.985,91. A obra terá uma duração maior (780 dias) e também não estão previstos futuros aditamentos ao preço inicial da empreitada.

As recentes vitórias da Estrutural deixam claro que os resultados de grandes licitações de obras públicas no interior do Estado seguem sem maiores surpresas, com a vitória - na maioria dos casos - para a empreiteira do parente do governador.

Antes disso, a empresa arrematou também de uma só vez sete grandes contratos da Cohab (Companhia de Habitação e Urbanização do Estado) para a construção de mil casas populares em 22 municípios interioranos. Somados, os contratos irão render para a empreiteira um total de R$ 25.483.003,93.

A grande lista de obras com a presença da Estrutural pelo interior do Estado revela o principal nicho de mercado ocupado por ela. O que se comenta nos meios empresariais é que, por conta do grau de parentesco, a Estrutural evita obras na Grande Vitória, onde a concorrência também é maior. É no interior que a empresa de Braulino coloca as mangas de fora.

No entanto, as polêmicas envolvendo a Estrutural não se resumem às vitórias em licitações públicas. Chegam até a fase de entrega das obras. No portfólio da Estrutural, uma lambança e outra tragédia maculam também os serviços da empreiteira.

A primeira aconteceu no mês de julho último, pouco mais de três meses depois da entrega do novo o Terminal de Jacaraípe, no município da Serra. A obra custou aos cofres públicos mais de R$ 7 milhões, mas nada impediu que logo após a inauguração o terminal já tivesse que entrar em obras. Isso porque o teto do local corria risco de desabamento e necessitava de escoras para que a estrutura não desabasse sobre os freqüentadores do local.

A justificativa apresentada foi um comportamento 'inesperado' de uma peça que deveria permitir a dilatação térmica da estrutura do teto. Contudo, as suspeitas recaem sobre a imperícia na execução da empreitada com o uso, inclusive, de material fora do previsto no projeto original.

Quanto às tragédias, uma outra obra da Estrutural foi manchete nos jornais. No mês de março, um desmoronamento durante a construção de uma rede de esgoto no bairro Porto, em São Mateus, matou um operário da empreiteira e um soldado do Corpo de Bombeiros.

Na época do acidente, familiares das vítimas fizeram duras críticas ao governo e lançaram a responsabilidade também sobre a empreiteira do primo de Hartung. Novamente, as queixas foram a respeito da qualidade do material usado na obra.

Xerox : :Seculodiario

Venezuela asume o controle de siderúrgica do grupo Thechint

O governo venezuelano, do presidente Hugo Chávez, assumiu o controle operacional da Matesi Materiais Siderúrgicos S.A., companhia do grupo argentino Techint, e deve negociar as condições para a entrega da fábrica, segundo informou um comunicado da empresa.
No texto divulgado em Milão, assinado pela Tenaris (também do mesmo grupo), a fabricante diz "reservar-se a todos os direitos garantidos pelas leis internacionais e pela legislação venezuelana para proteger seu investimento" e informa que entrará "em contato com o Governo de Caracas para estabelecer os detalhes e condições de transferência".
Em maio passado, Chávez anunciou a estatização de cinco empresas do setor siderúrgico, entre elas a Matesi e a TAVSA, nas quais o Techint tem maioria.
Em 2008, o mesmo grupo já havia sofrido com a nacionalização da Sidor, a maior siderúrgica do território venezuelano. No início deste ano, a Venezuela anunciou que iria pagar US$ 1,97 bilhão pelo controle da empresa.

Ortega denuncia participação dos EUA em Golpe de Honduras

O presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, denunciou, na última sexta-feira (14), que os golpistas hondurenhos usaram a base militar estadunidense de Soto Cano (Palmerola) para levar sequestrado o presidente Manuel Zelaya até Costa Rica.

Ao encerrar o ato pelo 29º aniversário da fundação da Força Naval do Exército da Nicarágua, Ortega disse que Washington não ignorava que se deflagrava um golpe de Estado em Honduras.

A rota do voo que saiu da base militar de Soto Cano para sequestrar e deportar ao presidente da nação vizinha está registrada, indicou. Ortega foi categórico ao afirmar seu desacordo em que os Estados Unidos intervenham com tropas em Honduras para que Zelaya regresse ao poder.

Uma coisa é o acordado nos organismos internacionais, como a ONU e a OEA, condenando o golpe, e outra que, agora, Washington tenha que resolver o problema do país centro-americano.

"O povo de Honduras é que vai resolver o problema e é a esse povo a quem vamos dar nosso apoio", disse.

Segundo o mandatário, seria fatal para os povos da América Latina acatar um mal precedente com uma intervenção de forças militares estadunidenses.

Nós, acrescentou Ortega, estamos de acordo que seja o povo de Honduras que decida sobre seu próprio destino e aí vemos a esse povo fazendo sua luta. Esses milhares de homens e mulheres que têm se manifestado nestes dias não são estrangeiros, são hondurenhos e hondurenhas.

Xerox : :adital

Serra, o desespero em campanha

por Luiz Carlos Azenha

Existe um princípio do marketing eleitoral nos Estados Unidos segundo o qual você precisa definir o seu adversário antes que ele consiga se definir diante da opinião pública.

Como os EUA são a fonte onde bebem os marqueteiros do Brasil, deve ter nascido aí a estratégia de José Serra para chegar ao Planalto, aliada às ferramentas das quais ele já se utilizou em 2002 para matar a candidatura de Roseana Sarney no berço: o trabalho de agentes públicos que dão um ar oficial aos dossiês, devidamente divulgados pela mídia. O padrão dos "assassinatos de reputação" está de volta.

Dilma, a terrorista, foi obra da Folha de S. Paulo. É uma espécie de pedágio que o jornal pagou, no rodízio que os órgãos da propaganda eleitoral de Serra fazem. Uma hora é a Folha que denuncia, repercutida pela Globo. Outra hora é a Veja que denuncia, repercutida pelo Estadão. De outra feita a Globo denuncia e os jornais correm atrás. É um ciclo de retroalimentação, sempre com objetivos políticos. Informações são misturadas a boatos e ilações. Em um fato real são penduradas dezenas de suposições. A estratégia pressupõe que o eleitor é estúpido, que o leitor, o telespectador e o ouvinte jamais saberão discernir o real do imaginado.

Finalmente, nessa estratégia, as pesquisas eleitorais medem os resultados. Peças da narrativa que não deram certo são descartadas. E é assim que a campanha é calibrada.Dilma a terrorista deu para trás.

Agora passamos a uma nova fase: Dilma, a mentirosa aliada de gente financiada por narcotraficantes.

Para estudar esse fenômeno eleitoral, a edição da revistaVeja que chegou às bancas é um primor. Revela uma sofisticação inédita. Na capa, anuncia o confronto Dilma x Lina [a ex-secretária da Receita Federal que acusou Dilma de ter pedido a ela agilidade nas investigações sobre a família Sarney em encontro que a ministra nega].

"Cabe à acusadora mostrar as provas contra a ministra", diz o título. No índice, a chamada é outra: "Dilma: uma rebelião surda contra sua candidatura". Finalmente, na reportagem, o título: "Quem está dizendo a verdade?" O texto é um maravilhoso exemplo de como encher espaço com absolutamente nada.

Começa com uma pensata pretensiosa sobre o uso da mentira na política. Sugere descontentamento entre petistas com a candidatura de Dilma Rousseff. Alinhava "fatos e versões", com os títulos de "o fato", "o que disse a ministra" e "o que foi comprovado". Sugere, sem dizer isso escancaradamente, que Dilma é mentirosa. Ou, pelo menos, que não dá para confiar nela. "Se o rótulo de mentirosa colar na ministra, será muito difícil superar isso em uma campanha", diz o texto. Bastante sugestivo isso, especialmente quando impresso naVeja.

Mas aVeja não seria a Veja sem Diogo Mainardi. Depois de, sob o título de"O Dízimo do Tráfico", especular que dinheiro de narcotraficantes colombianos teria sido investido na Igreja Universal, ele escreve:

"A Igreja Universal, nos últimos dias, atrelou sua imagem à de Lula. É a mesma estratégia empregada por José Sarney. Um apoia o outro. Um defende o outro. Edir Macedo está com Lula e com Dilma Rousseff. Agora e em 2010. Se a Igreja Universal tem um Diploma de Dizimista, assinado pelo Senhor Jesus Cristo, Dilma Rousseff tem um Diploma de Mestrado da Unicamp, supostamente assinado pelo senhor Espírito Santo. O senhor Edir Macedo e o senhor Lula se entendem. Eles sabem capitalizar a fé".

O bom do Diogo Mainardi é que ele facilita sobremaneira o nosso trabalho. Em apenas um parágrafo conseguiu ilustrar a campanha de José Serra ao Planalto melhor que qualquer um faria. Juntou em apenas um parágrafo Lula mentiroso, Lula explorador da fé pública e José Sarney. Por associação, coloca no mesmo saco Dilma, Lula e gente que teria recebido financiamento de narcotraficantes colombianos. Só faltou juntar as FARC e o Fidel Castro.

Mas não se encerra por aí o primor desta edição imperdível. Tem mais. Tem seis páginas dedicadas ao novo e magistral livro de Ali Kamel sobre... Lula. Ou sobre as declarações de Lula. É curiosa essa obsessão do diretor de Jornalismo da TV Globo com aquele que ele, Kamel, tentou desesperadamente derrotar em 2006.

Depois de provar que não somos racistas, Kamel gasta 672 páginas para provar que... Lula não é Lula.

"Um brasileiro médio, mais ou menos crente em Deus e que se vê como proponente de uma sociedade capitalista onde haja mais harmonia entre pobres e ricos". É assim que Kamel define Lula. Sobre isso, leia aqui.

Para terminar, a verdadeira piada de Veja: precedendo as seis páginas dedicadas a Kamel, duas páginas de propaganda da Globo sobre o Criança Esperança. Poderia ser um pouco menos explícito?

PS: Não percam, neste sábado, o Jornal Nacional repercutindo a capa da Veja. Estamos de volta a 2006.

PS2: A simbiose entre Veja, Globo, Kamel e Mainardi se estende aos políticos que alimentam e prestam serviço a ambos. O compadrio entre a elite brasileira é coisa antiga.

Xerox : : Viomundo

Datafolha. Bye, bye Serra.

Pesquisa Datafolha divulgada em, 15.08.2009, mostra os seguintes resultados:

1 - José Serra - 36%
2 - Dilma Roussef - 17%
3 - Ciro Gomes - 14%
4 - Heloísa Helena - 12%
5 - Marina Silva - 3%

Duas constatações óbvias:
1) A reunião golpista feita no apartamento de FHC, para fraudar pesquisas e dar uma queda na popularidade de Dilma por conta do Sarney, falhou! Acho que o próprio Datafolha achou esse pessoal aloprado demais;
2) A entrada de Marina no jogo, ao contrário do que sonha as vivandeiras da oposição, não tira votos de Dilma e sim de Serra!

Resumo da ópera: a coisa, que já estava ruim para a oposição golpista e seu fiel aliado, o PIG, piorou bastante! Como diria o FHC, assim não pode, assim não dá!

Pesquisa eleitoral na BA - agosto 2009

A mesma pesquisa do instituto Vox Populi simulou o quadro da sucessão presidencial na Bahia. A ministra Dilma Rousseff (PT) lidera a espontânea com 32%. O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), tem 22%. O deputado federal Ciro Gomes (PPS) marca 16%. A vereadora de Maceió Heloísa Helena (PSol) aparece com 13%. Os votos em branco atingiram 9%, enquanto 8% não souberam opinar. O cenário permanece quase o mesmo quando se substituiu Serra pelo governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB). Dilma continua com 32%, Ciro fica com 21%, Heloísa Helena com 13% e o tucano surge na lanterna com 7%. Não souberam ou não quiseram opinar atingiram 15% e brancos e nulos 12%. Foram ouvidas 700 pessoas entre os dias 31 de julho e 3 de agosto.

Xerox : : bahianotícias

Pesquisa eleitoral no RS - agosto 2009

Pesquisa encomendada pela revista VOTO, do Rio Grande do Sul, ao instituto Vox Populi.
O periodo da pesquisa foi entre 1 e 6 de agosto.
A margem de erro é de 3,1 pontos.

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Como diz PHA " Bye, bye Serra"

Aumento da renda faz 2 milhões de famílias deixarem o Bolsa Familia

Do início do programa Bolsa Família, em 2003, até julho deste ano, 1,96 milhão de famílias saíram das condições de pobreza e extrema pobreza e deixaram de receber o benefício, de até R$ 140,00 por pessoa, segundo o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).

Outras 50.643 pediram voluntariamente o desligamento do programa desde 2003 por não precisarem mais do auxílio e para ceder lugar a outras famílias. "O processo de transferência de renda tem proporcionado mudanças tanto do ponto de vista individual das famílias, mas também nas comunidades", explicou a secretária nacional de Renda e Cidadania do MDS, Lúcia Modesto, responsável pelo programa.

Para PT-ES, volta ao poder em 2014 é mais importante que fazer senador em 2010 (?)

Ao que tudo indica, o projeto do PT estadual de criar condições para a eleição do prefeito João Coser ao governo do Estado, em 2014, superou em importância a meta do PT nacional de aumentar a base governista no Senado com a eleição de senadores petistas no maior número possível de Estados. Pensam assim até mesmo descontentes com o apoio a Ricardo Ferraço (PMDB).

Sinal disso foi um novo encontro realizado entre o presidente do Fundo de Pensão da Caixa Econômica (Funcef), Guilherme Lacerda, um dos insatisfeitos, e o vice-governador Ricardo Ferraço. A insatisfação do grupo não é exatamente sobre ao apoio ao candidato peemedebista e sim quanto à precipitação do debate.

Em relação à pretensão do PT nacional de aumentar o número de senadores do partido, para garantir a governabilidade da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, caso ela vença a eleição, trata-se de idéia que não prosperou no Espírito Santo.

Mesmo com a brecha aberta pelo governador Paulo Hartung, ao afirmar que não disputaria o Senado, nenhuma liderança do PT reivindicou o espaço aberto. Espaço que já foi prontamente preenchido com a insistência de Hartung no lançamento do nome do ex-prefeito de Colatina Guerino Balestrassi para a disputa.

No PT capixaba, foi mais forte a decisão do grupo do prefeito João Coser de preparar o caminho para que o partido volte ao governo, não agora em 2010, mas em 2014. Para isso, as conversas giram em torno da composição da chapa de Ferraço, e um dos nomes mais cotados para ocupar a vaga de vice é o do deputado estadual Givaldo Vieira, figura de destaque no grupo de Coser.

Givaldo Vieira na vice seria a garantia de que João Coser encabeçará uma chapa majoritária em 2014. A idéia, que em principio não agradou à militância indisposta a aguardar mais quatro anos, defendendo a candidatura de Coser agora em 2010, começa a aceitar que a conjuntura não é favorável e o melhor caminho para o PT voltar a governar o Estado é o acordo com data marcada colocar o PT capixaba novamente no Executivo estadual.

OBS: A interrogação no titulo foi acrescida pelo blog

Xerox : Seculodiario

PERPETUUM JAZZILE - Africa

E ai deputados, vão ficar calados ?

Trechos da matéria publicada no Estadão, domingo dia 09 de agosto.

Ver toda matéria AQUI

Já havia comentado sobre isto no meu blog, quando os orgãos do governo (leia-se PH), não aprovaram a implantação do projeto

Ou seja, sua magestade , saiu como o grande defensor do meio ambiente escondendo a verdade do cidadão capixaba.

Leiam a reportagem e aguardem : sua magestade irá dizer que ele esta trazendo a siderurgica para o estado, irá mais uma vez escamotear a verdade, escondendo o nome do LULA.

A VERDADE É FILHA DO TEMPO, NÃO DA AUTORIDADE( Francis Bacon).

Temos a mais absoluta certeza que outras verdades ainda virão a tona.

Aço vira questão de governo na Vale

Mineradora é pressionada por Lula para investir em siderúrgicas

"A Vale é uma mineradora, mas vem sofrendo pressão do governo para investir em siderurgia. Embora grupos genuínos do setor, como Usiminas e CSN, tenham adiado seus projetos em razão da crise, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva cobrou da Vale, em público, a construção de usinas siderúrgicas no Espírito Santo e no Pará. Semana passada, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, disse que o governo está preocupado com os projetos siderúrgicos da mineradora. Aço, na Vale, virou questão de governo."

"A siderúrgica sul-coreana DongKuk Steel será sócia da mineradora numa usina a ser instalada no Ceará, avaliada em US$ 1 bilhão. A Baosteel, da China, ia se associar à Vale numa usina no Maranhão, depois transferida para o Espírito Santo. Com a crise, os chineses mudaram de plano e sumiram. A Vale ficou sem parceiro para duas das siderúrgicas que assumiu o compromisso de fazer, no Espírito Santo e no Pará."

Dilma bate o martelo: o pré-sal é nosso.

Saiu no Valor, pág. A6:

"Megacampo pode ficar fora da licitação. Governo vai usar a ANP para detalhar o pré-sal e antecipar conhecimentos antes de novos leilões."

O governo definirá, a cada licitação dos campos do pré-sal o percentual do produto a ser destinado à União… dependendo da quantidade de óleo … não haverá licitação - toda a exploração será feita pela Petrobrás. 'Nos países com mega-reservas, quem opera são as companhias nacionais', justificou Dilma."

Viva a diferença.

Na Bahia, o secretário de Educação caiu por causa de uma tirinha do Chico Bento, quando, num livro didático, disse um palavrão.

Em São Paulo somem países da América Latina, estados brasileiros são invertidos, quando não são 'engulidos' por outros, crianças recebem livros pornográficos e nada acontece.

O governador - grande administrador - diz apenas que os 'deslizes' serão investigados.

Presidente Chavéz confirma prisão de militante acusada de atacar a Globovisión

A militante Lina Ron, acusada de ter liderado o ataque ocorrido ontem contra a sede da TV venezuelana Globovisión, em Caracas, entregou-se às autoridades e foi presa, informou o presidente do país, Hugo Chávez.
"Hoje ela se apresentou e está detida. Não há mais alternativas, [ela] violou a lei", disse Chávez.
A captura da dirigente política foi pedida pela Justiça depois que cerca de 30 pessoas entraram na Globovisión e lançaram duas bombas de gás lacrimogêneo no local. Uma policial e um segurança sofreram ferimentos leves.
O canal tem uma postura crítica a Chávez e acredita que os invasores, liderados por Ron, agiram sob mando de setores governistas. Após o ataque, a TV veiculou imagens nas quais era possível ver pessoas usando boinas vermelhas e carregando bandeiras do partido Unidade Popular Venezuelana (UPV), aliado do presidente.
Chávez, no entanto, condenou a postura dos manifestantes, dizendo que ela "prejudica a revolução". "É um ato contrarrevolucionário que não podemos permitir nem como governo, nem como Estado, e que atenta contra a paz do país", ponderou.
O mandatário negou ter incentivado o ataque e disse que chegou inclusive a pedir a Ron que não promovesse ações que "prejudicassem a revolução". Ele criticou, além disso, os meios de comunicação que se referiram aos agressores como "chavistas".
"Chávez não os mandou [os manifestantes]. Quem é chavista? Chavista é o povo que quer democracia verdadeira. Nós não somos portadores da violência", ressaltou.
Ontem, o diretor-geral da Globovisión, Alberto Federico Ravell, atribuiu diretamente ao mandatário a responsabilidade pelo ataque. Nos últimos meses, a emissora foi processada em diversas ocasiões e diz que está sob a ameaça de ser fechada. (ANSA)