Homicídios: Chamoun gosta de ver ES em 2º e ataca Capitão Assumção

Em discurso da tribuna da Assembléia Legislativa, nessa terça-feira (25), o deputado Rodrigo Chamoun (PSB) saiu em defesa do governo dizendo que acha positivo que o Estado figure em 2° no ranking de homicídios, já que, pelo menos, o número não estaria aumentando. Chamoun também questionou o correligionário, o deputado federal Capitão Assumção (PSB-ES).

No discurso, o deputado criticou Assumção dizendo que ele está equivocado em questionar o governo, já que existiriam esforços para diminuir a violência no Estado. O deputado federal não quis polemizar, limitando-se a expor a realidade do trabalho dos policiais militares e bombeiros militares no Estado após o recente aumento na carga horária deles.

Assumção relata que, na semana passada, a "Folha de S. Paulo", mesmo jornal utilizado por Chamoun em seu discurso, trouxe uma matéria que expunha os dados do 3° Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostrando que nos cinco estados que cortaram gastos e investimentos em Segurança Pública o número de homicídios aumentou e o Espírito Santo está entre eles. Afirmou que o governo foi procurado para dar explicações mas não quis se pronunciar. "Fica claro que as mortes sobem onde não há investimentos".

O Anuário refere-se aos investimentos feitos em 2008, e os números deste ano ainda vão ser fechados. Capitão Assumção diz que devem se repetir os números. No próximo levantamento do ranking de homicídios, o Espírito Santo também deve alcançar as primeiras posições, já que Pernambuco, que é o atual líder, conseguiu diminuir o número de homicídios e o Estado registrou mais de mil homicídios só no primeiro semestre deste ano.

O deputado voltou a questionar a nova escala de trabalho dos policiais militares. Ele conta que esteve no Estado no último final de semana e conversou, às 23 horas, com policiais que estavam nas ruas desde as 5 horas da manhã. "Eles relataram que estavam esgotados por estarem a várias horas trabalhando sem descanso".

Ele destacou que a campanha para denunciar o trabalho excessivo dos policiais deve começar com uma panfletagem para alertar a sociedade sobre os problemas que isso pode acarretar. "Vamos abrir um debate para mostrar que a forma como o Estado trata a Segurança Pública é vergonhoso".

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