Onde estão "os defensores do estado de direito" ?

Nas ultimas eleições iranianas, que deram vitória incontestável ao presidente Ahmadinejad em primeiro turno, todas as normas internacionais foram observadas, mas os jornais da "Rede Blobo" não pararam de noticiar a insatisfação dos opositores, os partidários de Mussavi, que se alto declarou eleito e não aceitou o resultado das urnas. Feita a recontagem dos votos nas urnas que se diziam adulteradas verificou-se que tudo não passava de ilações com finalidades golpistas.

Além dos "milhões" que foram às ruas protestar - segundo a ótica da "Rede Blobo" -, a imagem de uma menina caída, alvejada durante os conflitos foi repercutido à exaustão. Uma cena que poderia muito bem ter sido montada.

Independente disso, a "Rede Blobo" não mostrou os que tombaram vitima da violência dos que defendiam o golpista Mussavi.

Na internet fizeram vasta campanha, e vários twitteiros pintaram seus avatares de verde em sinal de protesto, defendendo o Estado de direito que havia sido violado no Irã.

Pois bem, o presidente de Honduras, Manuel Zelaya, de acordo com os manuais da democracia ocidental, ia fazer um plebiscito - consulta popular - referendo do povo -, para saber se eram contra ou a favor de uma nova Constituição, e foi sequestrado violentamente de sua residência pelos militares a mando de Roberto Micheletti, presidente do Congresso, e do arcebispo auxiliar de Tegucigalpa - os mentores intelectuais do golpe.

Tanques ganharam às ruas, o Estado de direito foi violado, manifestações foram reprimidas à golpes de cassetetes, canais de notícias foram fechados, jornalistas impedidos de desempenhar suas funções, e não vi nenhuma notícia no Fantástico, nenhuma carinha pintada com a bandeira de Honduras, nenhuma matéria de peso nos jornais da Rede. Só indiferença. Cuidado com a "Rede Blobo".

Xerox: : Bodega

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