Comunicado PT-PMDB

"Representados por lideranças e dirigentes nacionais, PMDB e PT, após avaliar o satisfatório cumprimento dos eixos programáticos que fundamentaram a coalizão de governo em 2007, comunicam que, de comum acordo, estabelecem pré-compromisso com vistas à disputa da eleição à Presidência da República em 2010, baseados nas seguintes premissas:

1 - Construir aliança programática e eleitoral para o pleito presidencial;

2 - Os dois partidos comporão, necessariamente, a chapa de presidente e vice, a ser apresentada ao eleitorado brasileiro;

3 - Os dois partidos compartilharão, em conjunto com as demais agremiações que venham a integrar essa aliança, a coordenação de campanha e a elaboração do programa de governo, com objetivo de dar continuidade aos avanços do governo do presidente Lula, do qual PT e PMDB são forças de apoio e sustentação.

4 - Com esse escopo, PMDB e PT levarão este pré-compromisso às suas instâncias partidárias, construindo soluções conjuntas para as alianças regionais;

Brasília, 21 de outubro de 2009.

Partido dos Trabalhadores (PT)

Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB)"

Panico na TV - falando umas verdades

Brasil será "a grande história" de 2010, diz "Financial Times"

Um artigo publicado na edição desta terça-feira do jornal "Financial Times" afirma que "o Brasil é a potência do século 21 a se observar".

Assinado pelo comentarista Michael Skapinker, o artigo compara duas visões antagônicas do país --uma negativa, na qual se sobressaem problemas de violência e desigualdade social, e uma positiva, que ressalta uma economia pujante e plena de recursos naturais.

Sem tomar partido por uma das visões, o comentarista diz que o país será "a grande história do próximo ano".

Os fundamentos de sua avaliação foram apresentados por ele em um recente encontro que reuniu jornalistas de diferentes publicações internacionais.

"O Brasil acabava de passar por uma crise financeira em boa forma. O país estava sentado em uma vasta descoberta de petróleo em alto mar. Havia testemunhado a maior abertura de capital do mercado neste ano - os US$ 8 bilhões colocados em bolsa pelo braço brasileiro do Santander. Seria também a sede de dois dos maiores eventos esportivos do mundo: a Copa de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016."

Para Skapinker, o outro lado da moeda seria a violência. "Não pude esconder certa palpitação em relação às desvantagens conhecidas do Brasil", diz ele, citando relatos e notícias de furtos, assaltos à mão armada a sequestros.

"Não vi nada disso", diz o comentarista, que recentemente fez sua primeira visita ao Brasil. "Mas dois dias após minha saída do país, enfrentamentos armados entre gangues rivais no Rio custaram pelo menos 14 vidas, incluindo as de três policiais mortos quando o helicóptero em que estavam foi abatido."

Para o comentarista, "é grande crédito do Brasil que, durante vários dias de encontros e entrevistas no Rio e em São Paulo, ninguém negou que o crime violento é uma realidade no país, e pode ter um sério impacto no seu desenvolvimento".

Já pelo lado positivo, diz Skapinker, "o Brasil é um país com imenso potencial, um povo acolhedor e diverso, excelente comida e diversas empresas de porte mundial".

"Diferentemente da China, o Brasil não tem conflitos étnicos agudos e é uma democracia partidária. Os brasileiros reclamam da corrupção de seus políticos, mas apontam que, ao contrário dos Estados Unidos, os resultados das eleições presidenciais - a próxima é em outubro de 2010 - são anunciados rapidamente."

O comentarista acrescenta que a riqueza petroleira, em um país que produz a maior parte de sua energia de hidrelétricas e etanol, representa um "prospecto intrigante".

"Os brasileiros sabem que o petróleo pode ser uma maldição ou uma bênção. A maneira como empregarem sua nova riqueza determinará se o país se tornará uma força no século 21."

O comentarista encerra o artigo retomando sua idéia inicial. "O Brasil será uma grande história - não apenas no próximo ano mas por muitos anos."

Xerox: : BBC

'Le Monde': Lula inventa universidade do século

Na edição desta quarta-feira, o jornal francês Le Monde publica uma elogiosa reportagem sobre educação no Brasil nesta quarta-feira, na qual afirma que, com sua política para a área, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva "inventa a universidade brasileira do século 21".

Em um caderno especial sobre educação, o correspondente do jornal em São Paulo, Philippe Jacqué, afirma que o presidente Lula deu "um sopro de oxigênio ao ensino superior" e multiplicou, desde 2002, planos para dinamizar as universidades do país.

O Le Monde cita como exemplos a Universidade Federal do ABC, em São Paulo, criada em 2005, para "formar os engenheiros do futuro" e as inovações da Universidade Federal do ABC, "na zona operária onde Lula começou sua carreira".

"O governo federal não economizou na Universidade ABC. Meio bilhão de euros foi injetado. Desde 2005, pelo menos 280 professores foram contratados, todos titulares de um doutorado".

'Reformulação total'

O Le Monde afirma também que a equipe jovem de professores, com idade média de 35 anos, corresponde ao desejo de reformular totalmente o modelo universitário brasileiro.

"Na Universidade ABC, não há departamentos de disciplinas, mas centros de pesquisas multidisciplinares para facilitar a cooperação".

Outra inovação da Universidade ABC, segundo o diário francês, é a criação de 300 bolsas de iniciação à pesquisa por ano.

O jornal afirma ainda que o presidente Lula desenvolveu instrumentos para facilitar o acesso ao ensino universitário.

"Com apenas 4,9 milhões de universitários (16% dos brasileiros entre 18 e 24 anos), o país não soube até o momento democratizar o seu ensino superior", escreve o Le Monde, afirmando que é a classe média alta, em grande maioria, que tem acesso às 200 instituições de ensino superior público e gratuito.

O jornal lembra que o sistema universitário brasileiro, "seletivo", favorece alunos com maior poder aquisitivo, que são mais bem preparados porque puderam estudar nas melhores e mais caras escolas privadas.

Xerox : : BBC

Reunião da Juventude PT Guarapari

Será realizada no próximo dia 31/10 sábado às 10h da manhã na sede do PT Guarapari uma reunião da Juventude PT Guarapari.

A pauta da reunião será:
- Organizar a JPT Guarapari
- Encontro municipal de estudantes secundaristas.

O Brasil mudou pra melhor

Em 10 anos, Brasil reduziu em 30% a mortalidade infantil e dobrou presença de jovens nas universidades

O Brasil tornou-se um país melhor para seu povo nos últimos 10 anos. A taxa de mortalidade infantil caiu 30%, a expectativa de vida aumentou em mais de 3 anos, menos brasileiros vivem na miséria, o acesso à escola foi universalizado para a população de 7 a 14 anos e a proporção de jovens nos cursos de nível superior dobrou

Essas informações estão expostas e detalhadas na Síntese de Indicadores Sociais produzida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada ontem.

Leia as principais mudanças ocorridas na sociedade brasileira desde 1998 até o ano passado.

Menos mortalidade infantil

A taxa de mortalidade infantil caiu 30%. Para cada grupo de mil nascidos vivos, 33 nasciam mortos em 1998; em 2008, para cada grupo de mil nascidos vivos, 23 nasceram mortos. No ano passado, a menor taxa de mortalidade infantil foi identificada no Rio Grande do Sul (13 por mil) e a maior em Alagoas (48 por mil).

Mais expectativa de vida

A esperança média de vida ao nascer aumentou em 3,3 anos - de 73 anos e 6 meses para 76 anos e 8 meses, no caso das mulheres, e de 65 anos e 9 meses para 69 anos e 3 meses, no caso dos homens.

Menos filhos

- Em 1998, o número médio de filhos que uma mulher teria ao fim do seu período fértil era estimado em quase 3. Em 2008, era inferior a 2. Os níveis mais baixos da taxa de fecundidade foram identificados no Sudeste, sobretudo nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo.

- A proporção de casais sem filhos cresceu de 13,3% para 16,7%.

- O percentual de mães adolescentes, com idade de 15 a 17 anos, diminuiu de 7,6% para 6,3%. No Sul do país o percentual caiu em mais da metade - de 8,5% para 4,0%.

Mais idosos; menos crianças, adolescentes e jovens

- Diminuiu a presença de crianças, de adolescentes e de jovens de até 24 anos no total da população. A parcela com menos de um ano diminuiu quase 28% - de 1,8% do total de brasileiros, em 1998, para 1,3%, em 2008. As crianças e adolescentes de até 14 anos, que formavam 30% da população nacional em 1998, passaram a formar 24,7% no ano passado.

- A proporção de pessoas com 60 anos ou mais, no conjunto da população, aumentou de 8,8% para 11,1%. O grupo de brasileiros com 80 anos ou mais cresceu nada menos do que 70% - aproximadamente mais 3 milhões - na década. O Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul continuaram sendo os estados com maior proporção de idosos.

Trabalho e Renda

- O percentual de famílias muito pobres (renda de até meio salário mínimo por integrante) diminuiu de 32,4%, em 1998, para 22,6%, em 2008. No Nordeste, a redução foi de 54,3% para 41,3%.

- Cresceu de 33% para 40,3% o percentual de mulheres com filho único e rendimento superior a dois salários mínimos.

- Aumentou de 38,1% para 49,1% o percentual de jovens de 16 a 24 anos com renda superior ao salário mínimo.

- A participação de pretos e de pardos na classe de renda mais alta aumentou de 8,2% para 15%.

- A presença das mulheres no mercado de trabalho aumentou de 42% para 47,2%, em todos os grupos etários, menos entre as meninas de 10 a 15 anos, cuja participação diminuiu quase à metade - de 11,5% para 6,4%.

- O percentual de mulheres de 20 a 24 anos que só trabalhavam aumentou de 38,1% para 42,1%, enquanto entre os homens o aumento foi menor - de 63,6% para 64,7%. - No grupo de 16 a 24 anos, a taxa de atividade das mulheres subiu de 53,6% para 58,3%, enquanto a dos homens caiu de 79,2% para 76,5%.

- Aumentou de 64,8% para 68,5% a proporção dos jovens de 20 a 24 que estavam no mercado de trabalho.

- A proporção de jovens dedicados apenas a afazeres domésticos caiu de 20,9% para 17,1%.

- O rendimento dos jovens trabalhadores aumentou.

- Diminuiu o percentual de jovens trabalhando em jornadas longas, acima de 45 horas ou mais semanais: de 38,9%, em 1998, para 28,8%, em 2008.

Quem manda em casa

- Cresceu de 25,9% para 34,9% o número de mulheres chefes de famílias; e se multiplicou de 2,4% para 9,1% a proporção das mulheres que se declarou chefe de família mesmo com a presença de um cônjuge.

- Aumentou também, de 4,8% para 11,8%, a porcentagem de mães de 18 a 24 anos que são chefes de família.

Dobrou o número de universitários

- A proporção de jovens em cursos do ensino superior dobrou de 6,9% para 13,9%. Houve aumento da frequência às universidades em todas as regiões do país.

- A participação de pretos e pardos de 18 a 24 anos de idade nas escolas de ensino superior foi quadruplicada de 7,1%, em 1998, para 28,7% no ano passado. Os brancos, que formavam dois terços dos universitários em 1998, passaram a formar 60,3% em 2008.

- A taxa de freqüência escolar aumentou de 57,9% para 79,8% entre crianças de 4 a 6 anos; e de 8,7% para 18,1% entre crianças de até 3 anos.

No cenário de 2008, novos e velhos desafios

RENDA

- O valor médio da renda familiar mensal por pessoa era R$ 720,00 no ano passado, mas metade das famílias vivia com menos de R$ 415 (à época, um salário mínimo) por pessoa. O rendimento médio no Sudeste (R$ 500) era o dobro do registrado no Nordeste.

- Nas famílias com filhos de até 16 anos, 42,8% dos casais e 51,4% daquelas chefiadas por mulheres sem cônjuge viviam com renda inferior a R$ 249 por pessoa.

- Quase metade dos jovens com idade entre 16 a 24 anos ganhava mais de um salário mínimo.

FREQUÊNCIA ESCOLAR

- A taxa de freqüência escolar das crianças de até 6 anos e dos adolescentes entre 15 e 17 anos continuava fortemente associada à renda das famílias. Quanto menor a renda, menor a presença na escola.

- Na faixa dos 7 aos 14 anos de idade, correspondente ao ensino fundamental, o acesso à escola estava praticamente universalizado.

- 8,2% dos jovens nordestinos de 18 a 24 anos freqüentavam a escola; no Sul, eram 19,0%.

- Em 2008, o tempo médio de estudo da população com 15 anos de idade e mais era de 8,3 anos, no caso das pessoas de cor branca, e de 6,7 e 6,5 anos, no caso de pretas e pardas. Essa diferença se mantém constante ao longo dos anos e é marcante, especialmente, no Sul e Sudeste.

- Na faixa etária de 25 anos e mais, a proporção de pessoas com curso superior concluído era de 14,3% entre brancos e de 4,7% entre pretos ou pardos.

MULHERES

- De cada cem mulheres, 52 trabalhavam ou procurando emprego em 2008 - especialmente as de idade entre 15 e 19 anos. Destas, 70% estudavam.

- A escolaridade média das mulheres era superior a dos homens, tanto nas cidades quanto nas áreas rurais.

- De cada 100 pessoas com 12 anos ou mais de estudo, quase 57 são mulheres. Essa diferença foi identificada em todos os estados e se mostrou especialmente acentuada no Maranhão, Piauí, Sergipe, Pernambuco, Tocantins e Mato Grosso do Sul.

- Em todas as posições na ocupação, a renda média dos homens era maior do que o das mulheres. A menor diferença de renda ocorre entre homens e mulheres que trabalham sem carteira assinada.

- Enquanto 15,8% das mulheres ocupadas eram trabalhadoras domésticas, menos de 1% dos homens ocupados estavam nesta categoria.

- Do total das mulheres ocupadas em 2008, 87,9% declararam cuidar dos afazeres domésticos. Entre os homens, foram 46,1%. Além disso, as mulheres dedicavam 20,9 horas por semana a essas atividades; os homens, 9,2 horas.

- A renda média das trabalhadoras domésticas sem carteira era R$ 298, enquanto a dos trabalhadores chegava a R$ 404.

- 136 mil meninas de 10 a 15 anos trabalhavam como empregadas domésticas no ano passado.

IDOSOS

- A população com 60 anos ou mais era formada, no ano passado, por 21 milhões de pessoas, das quais 9,4 milhões tinham 70 anos ou mais.

- 23,3% dos idosos chefiavam famílias e 33% viviam com os filhos. A maior proporção de idosos responsáveis pelos domicílios estava no Sudeste (24,9%) e a menor no Norte (17%). Nas regiões Norte e Nordeste, mais de 50% dos idosos viviam com seus filhos. Entre as mulheres idosas, 47,3% moravam com seus filhos, 11,4% declararam não ter filhos vivos e 36,9% não moraram com seus filhos.

- 11% dos idosos brasileiros tinham renda familiar mensal inferior a meio salário mínimo por pessoa; 32,2% não sabiam ler e escrever e 51,4% tinham menos de 4 anos de estudo.

MIGRANTES E ESTRANGEIROS

- Os migrantes eram 19,7 milhões em 2008. A maior parte (10,5 milhões) era formada por nordestinos que foram, predominantemente, para a Região Sudeste - mesmo destino da maioria (70,3%) das 704 mil pessoas que vieram de outros países.

- O segundo maior grupo de migrantes era formado por nascidos no Sudeste que se deslocaram, predominantemente, para estados do Centro-Oeste - destino semelhante ao da maioria das pessoas que saíram da Região Norte.

Enviado por Sinésio

Cobertura médica de venezuelanos subiu de 21% para 95% em dez anos

O presidente venezuelano, Hugo Chávez, anunciou durante a reunião do Conselho de Ministros em Caracas, no último dia 06, que a Venezuela dispõe de assistência médica gratuita para atender a mais de 15 milhões de venezuelanos.

Chávez afirmou que em 1999, ano em que assumiu a presidência do país, apenas 21% dos venezuelanos tinham cobertura médica assegurada, enquanto que em 2009, a cifra é de 95% da população.

No último domingo, dia 04, durante o programa "Alô Presidente", Chávez inaugurou o Centro de Diagnóstico Integral (CDI) de número 499 e saudou a construção de 6.700 consultórios populares destinados a garantir a prevenção e tratamento de doenças.

O presidente venezuelano destacou as atividades desempenhadas pelos CDIs, e citou como exemplo o CDI situado na paróquia 23 de Janeiro, na periferia de Caracas. Chávez explicou que em dois anos de funcionamento o CDI já atendeu a mais de 100 mil pessoas, registrou mais de 10 mil internações e realizou mais de 400 mil exames laboratoriais.

"É imensurável o impacto dos CDIs em um bairro onde não havia nenhum médico", afirmou Chávez.

Chávez recordou que os centros de saúde atendem 24 horas ao dia "a quem chegue e a quem necessite", nos diferentes hospitais, ambulatórios, consultórios, Centros de Diagnóstico Integral e salas de reabilitação, distribuídos em todo o território nacional.

"O governo nacional está dando o exemplo com trabalho e mais trabalho para garantir a saúde e vida a todo o nosso povo", afirmou o presidente venezuelano.
Chávez enfatizou a importância da "Missão Bairro Adentro", programa social, desenvolvido em parceria com o governo de Cuba, com o objetivo de reestruturar o sistema de saúde venezuelano, que foi desmantelado e privatizado pelos governos anteriores.

Com o programa Bairro Adentro, foram criados consultórios populares, CDIs, Salas de Reabilitação, Centros Médicos de Alta Tecnologia, Clínicas Odontológicas, Óticas Populares e Pronto Socorros em toda o território venezuelano. "Que já salvaram a vida de mais de 200 mil venezuelanos como parte das políticas do governo nacional na saúde", segundo destacou o líder venezuelano.

Chávez recordou que atualmente trabalham no país cerca de 30 mil cubanos, entre odontologistas, oftalmologistas, especialistas e enfermeiros.
"O Bairro Adentro é o marco, o piso do novo sistema de saúde pública que demanda a Constituição Bolivariana, uma mostra de que o Sistema Nacional Público de Saúde está nascendo", assegurou.

O líder venezuelano ressaltou que atualmente cerca de 25 mil venezuelanos estão cursando medicina integral comunitária, com o objetivo de substituir os médicos cubanos gradativamente.

"Mais de oito mil destes jovens estudantes passarão ao 5° ano de medicina, e a partir de 1° de janeiro de 2010 irão trabalhar nos hospitais e concluir ali seus últimos dois anos de estudo", enfatizou. Chávez destacou que estes estudantes serão os médicos novos do povo, "aqueles que substituirão aos cubanos, quando estes últimos regressarem à sua pátria".

O presidente destacou que há uma década, na Venezuela havia somente 20 médicos para cada 100 mil habitantes, e que atualmente são 71 médicos para cada 100 mil.

O líder venezuelano relembrou que há dez anos só havia no país 4.804 ambulatórios e unidades básicas, enquanto que hoje a cifra já chega a 11.515 centros.

Xerox : : Horadopovo

Dez empresas açambarcam o mercado mundial de medicamentos

Uma dezena de empresas gigantescas entre elas as denominadas "Big Pharma" - - Bayer, Glaxo-SmithKline (GSK), Merck, Novartis, Pfizer, Ro-che, Sanofi-Aventis - controlam o mercado mundial de medicamentos que representa cerca de 70 bilhões de euros, como informa em seu artigo Ignácio Ramonet, editor do jornal Le Monde Diplomatic de 1990 a 2008.

"Seus lucros são superiores aos obtidos pelos poderosos grupos do complexo militar-industrial. Para cada euro investido na fabricação de um medicamento de marca, os monopólios ganham mil no mercado. Ademais, três dessas companhias (GSK, Novartis e Sanofi) pretendem ganhar milhares de milhões a mais de euros nos próximos meses graças à venda maciça da vacina contra o vírus A (H1N1) da nova gripe", destaca Ramonet.

"A ofensiva dos monopólios farmacêutico-industriais não tem fronteiras", prossegue o jornalista, acrescentando que "também estariam implicados no recente golpe de Estado contra o presidente Manuel Zelaya em Honduras, país que importa todos os seus medicamentos, produzidos fundamentalmente pelas 'Big Pharma'".

"Desde que Hon-duras entrou para a Aliança Bolivariana para os Povos da América (Alba), em agosto de 2008, Zelaya negociava um acordo comercial com Havana para importar genéricos cubanos, com a intenção de reduzir os gastos de funcionamento dos hospitais públicos de seu país. E, na Cúpula do dia 24 de junho, os presidentes da Alba se comprometeram a 'revisar a doutrina sobre a propriedade industrial', ou seja, a qualidade de intocável das patentes em matéria de medicamentos. Estes dois projetos, que ameaçavam diretamente seus interesses, levaram os grupos farmacêuticos transnacionais a apoiar fortemente movimentos golpistas que derrubariam Zelaya em 28 de junho daquele mês", afirma Ramonet.

Ele destaca ainda a ira dos monopólios aos projetos de Obama pa-ra a saúde nos EUA: "Além disso, Barack Obama, desejoso de reformar o sistema de saúde dos Estados Unidos, que deixa sem cobertura médica 47 milhões de cidadãos, enfrenta a ira do complexo farmacêutico-industrial. Aqui, as quantias em jogo são gigantescas (os gastos com saúde representam o equivalente a 18% do PIB) e controladas por um vigoroso lobby de interesses privados que reúne, além das Big Pharma, as grandes companhias de seguro e todo o setor de clínicas e hospitais privados. Nenhum desses atores quer perder seus opulentos privilégios. Por isso, apoiando-se nos grandes meios de comunicação mais conservadores e no Partido Republicano, estão gastando dezenas de milhões de dólares em campanhas de desinformação e de calúnias contra a necessária reforma do sistema de saúde".

Xerox : : Horadopovo

Lula pode se tornar mais popular que Getúlio, dizem especialistas

Misture o sucesso dos programas Bolsa-Família e Prouni com as descobertas das megarreservas de petróleo do Pré-Sal; acrescente a passagem do País pela crise mundial sem grandes turbulências e as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC); junte a conquista da Copa do Mundo de 2014 e complemente com a sonhada Olimpíada de 2016 no Rio. O resultado não poderia ser diferente. A popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva está cada vez mais em alta, consolidando o que no meio político já vem sendo chamado de "Lulismo".

Que o diga Belarmino Abrahão, 57 anos, dono do Botequim do Lula, no Cachambi, na zona norte do Rio de Janeiro. Há 20 anos, o empresário abriu mão do nome de batismo e passou a ser chamado de Lula, por causa da semelhança com o petista. Ao abrir o botequim, há dois meses, sentiu os efeitos da popularidade presidencial. Ele chega a imitar o jeito de falar do presidente para agradar aos clientes. "As crianças dizem que já me viram na televisão", conta o comerciante, que já tirou fotos até com políticos. "Alguns clientes expõem como se eu fosse o Lula", afirma o dono do bar. Ele, porém, não pensa em entrar para a política. "Um Lula só para o Brasil já está de bom tamanho", afirma. O Lula do Cachambi vai aproveitar a fama cada vez maior do presidente para fazer uma campanha de seu botequim com o tema Olimpíadas 2016.

Fábrica faz aposta
Na fábrica de máscaras Condal, em São Gonçalo, a popularidade do presidente também vem ajudando os negócios. "Lula está na moda", afirma a secretária Marli Torres. Segundo ela, a fábrica vai aumentar a produção das duas versões de máscaras de Lula (sindicalista e presidente), por causa da conquista do Rio como sede dos Jogos.

"As Olimpíadas vão aumentar a popularidade de Lula. Já havia a Copa. Isso vai ficar na história", avalia o professor de Relações Internacionais da Universidade do Estado do Rio (Uerj), Williams Gonçalves.

O coordenador do programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da PUC do Rio Grande do Sul, Juremir Machado da Silva, concorda. Autor do livro Getúlio, sobre o ex-presidente Getúlio Vargas, o professsor diz que Lula está caminhando para se tornar mais popular do que Vargas e Juscelino Kubitschek.

"Lula é mais carismático do que Getúlio", afirma Juremir. Na avaliação dos dois professores, o diferencial do petista sobre Vargas e Kubitschek é a origem. "Lula vem de uma classe baixa, ao contrário de Getúlio, que veio da elite gaúcha e Juscelino, da mineira", explica.

"Lula fala linguagem que o povo entende imediatamente", completa o professor Gonçalves. Moradora de Nova Iguaçu, a esteticista Rosangela Façanha vê em Lula um bom exemplo. "Ele mostra que uma pessoa que veio de baixo pode chegar lá", afirma.

Aprovação na Argentina
A conquista do Rio como sede das Olimpíadas de 2016 veio quando a popularidade do presidente Luis Inácio Lula da Silva voltava a crescer, depois de ter sofrido pequena queda no início do ano. Pesquisa CNI/Ibope, divulgada em setembro, mostrou que Lula é aprovado por 81% dos brasileiros.

E a performance do presidente não se resume só ao Brasil. Após ter sido chamado de "o cara" pelo presidente dos EUA, Barack Obama, o brasileiro está na moda em vários países da Europa e, especialmente, na Argentina. Pesquisa de empresa de consultoria de Buenos Aires mostrou que o petista seria eleito presidente do país vizinho, com 52% dos votos - a atual presidente argentina, Cristina Kirchner, foi eleita em 2007 com 45%.

Para o professor da Uerj Williams Gonçalves, esta situação é reflexo da atuação de Lula no exterior. "Ele demonstra sempre orgulho de ser brasileiro. Esse é um diferencial importante porque seus antecessores quase que pediam desculpas por serem brasileiros. Isso é reconhecido tanto no Brasil como no Exterior", avalia o professor.

Xerox : :Terra

Golpistas de Honduras gastaram R$ 700 mil para ter apoio americano

O governo golpista de Honduras e seus aliados conseguiram adquirir certa influência em Washington, mediante uma campanha de lobby conduzida após o golpe de Estado, afirmou nesta quinta-feira (8) o New York Times. Congressistas receberam cartas sem remetente pedindo a revisão do nome do novo embaixador americano para o Brasil, Thomas Shannon.

De acordo com o jornal, a campanha "teve o efeito de obrigar o governo a enviar sinais contraditórios ao governo de fato, que os vê como sinais de incentivo".

A campanha de lobby já custou US$ 400 mil (cerca de R$ 700 mil) em firmas de advogados e de relações públicas que mantêm relações estreitas com a secretária de Estado Hillary Clinton e o influente senador republicano John McCain.

O lobby recebeu o apoio de três altos representantes do governo americano - Otto Reich, Roger Noriega e Daniel Fisk - que consideram o caso de Honduras como uma batalha contra a influência da Venezuela e de Cuba. Mediante pressões exercidas no Congresso através de um grupo de legisladores encabeçados pelo senador Jim DeMint da Carolina do Sul, a campanha conseguiu inclusive deter nomeações no governo. Segundo a reportagem, mensagens sem remetente chegaram aos gabinetes dos congressistas pedindo a revisão da nomeação de Thomas Shannon como embaixador americano para o Brasil. Shannon já foi indicado por Barack Obama, mas ainda atua como subsecretário de Estado para Assuntos do Hemisfério Ocidental. O diplomata americano faz parte da missão da OEA (Organização dos Estados Americanos) que está em Honduras negociando um fim para a crise. Segundo o New York Times, apesar de Obama ter condenado publicamente o golpe, o departamento de Estado "enviou mensagens a legisladores por outros canais, expressando seu respaldo a Zelaya em termos mais ambíguos".

Xerox : : r7

EREMILDO, O IDIOTA

Eremildo é um idiota e alistou-se nas brigadas internacionais de combate ao bolivarianismo. (Ele não sabe o que isso quer dizer, mas também não conhece quem saiba.) O idiota entende que são bolivarianos os presidentes Hugo Chávez, Evo Morales e Rafael Correa. Todos mexeram na Constituição para prorrogar suas permanências no poder, ad referendum de resultados eleitorais.

Ensinaram-lhe que jamais foram bolivarianos os presidentes Fernando Henrique Cardoso e Carlos Menem, que também mudaram as Constituições de seus países para buscar a reeleição. Por algum motivo, o colombiano Álvaro Uribe, que, pela segunda vez, está fazendo a mesma coisa, também não é bolivariano.

Eremildo é um idiota feliz, mas teme ser internado por conta da última ideia que lhe passou pela cabeça: o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, seria um bolivariano ao defender a mudança da lei da cidade para buscar o direito de disputar o terceiro mandato.

Da coluna de Elio Gaspari

Movimento dos sem pré-sal ganha aliado do peso

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo entrou forte no debate sobre a distribuição das riquezas do pré-sal. Deixa claro que não é possível criar brasileiros de primeira e segunda classe: os que têm mar e petróleo, e os que não têm.

"Não dá para algumas regiões do país virarem emirados brasileiros e outras não terem acesso a nada! Então, Goiás, Minas, Pará, que não têm mar, nunca vão ver um centavo destes recursos?" - ressalta o ministro.

O dono da chave do cofre em Brasília é ferrenho defensor do princípio: petróleo novo, regra nova: "eu acho que nós temos que rediscutir isso. Mexer no que já existe, é pouco razoável. Mas, nas novas explorações podemos mexer. O que houver de novo deve ser distribuído com um critério diferente. É razoável que outros estados queiram um pedaço desta riqueza."

É música para os ouvidos de alguns governadores e tormenta para o de outros.

Desde que a queda de braço seja no Congresso Nacional, fica tudo bem.

Xeox : :r7

CPI do MST é arquivada

A CPI [Comissão Parlamentar de Inquérito] para investigar os repasses do governo ao MST [Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra] foi arquivada nesta quinta-feira (1º) depois que 45 deputados retiraram suas assinaturas do documento impedindo a instalação da comissão, que precisa de um mínimo de 170 assinaturas.

O pedido para instalar a CPI chegou a ser lido em sessão do Congresso na última terça-feira com 183 assinaturas, mas com as desistências o requerimento foi para o arquivo. A comissão seria mista [com deputados e senadores] e investigaria as denúncias de irregularidades no repasse do dinheiro do governo para o movimento.

A senadora Kátia Abreu (TO) e os deputados federais Onyx Lorenzoni (RS) e Ronaldo Caiado (GO), todos do DEM, eram os responsáveis pelo pedido de CPI.

Xerox : : r7